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Mercado de franquias de olho no Brasil que envelhece 

Foto: Freepik

O mercado de franquias está de olho na maturidade. É o que sinalizou o presidente do conselho e fundador da empresa especializada em franquias SMZTO, José Carlos Semenzato.

Ao lado de geração de energia e economia circular, o executivo citou a economia prateada como grande aposta para 2023. 

“Com a população envelhecendo, as pessoas na terceira idade terão problemas para serem resolvidos. Seja porque não tem mobilidade, seja porque tem alguma comorbidade importante ou por motivos pós-cirúrgicos, entre outros”, afirmou o executivo ao repórter Felipe Siqueira, do Estadão.

Na conversa, Semenzato cita o contexto de maior instabilidade do país, com juros e inflação em alta, e as vantagens de se optar por abrir uma franquia em vez de desenhar um novo negócio do zero. 

Hoje, o Brasil apresenta a Selic, taxa básica de juros, em 13,75% ao ano; e a inflação dos últimos 12 meses em 5,77%. De acordo com o Banco Central, o teto da meta para o índice de preços para este ano é de 4,75%.

Muito além de empreendimentos ligados ao setor de saúde, as oportunidades de negócios para a longevidade também estão em setores como turismo, beleza, bem-estar, entretenimento, esporte, compras, entre tantos outros. Até porque envelhecer não é sinônimo de adoecer.  


Estudante de 40 anos é alvo de deboche de colegas da faculdade

“Quiz do dia: como ‘desmatricula’ um colega de sala?”, pergunta uma moça. Na sequência, outra jovem responde: “Mano, ela tem 40 anos já. Era para estar aposentada”. “Realmente”, concorda uma terceira, com cara de deboche.

Esse foi o diálogo entre três alunas de uma faculdade particular em Bauru, interior de São Paulo, publicado no Instagram. Trata-se de uma crítica a uma colega de classe, do curso de Biomedicina, por ela ser mais velha que a média da turma.

O vídeo foi compartilhado em demais redes sociais e, até ontem, já tinha alcançado mais de um milhão de visualizações, com enorme repercussão nas redes sociais e na imprensa. É um exemplo de como o preconceito contra idade circula livremente no país. Ainda nos próximos dias saberemos mais sobre os desdobramentos.

“Falaram que eu era velha”

Outro exemplo — uma variação do mesmo tema — foi o da pernambucana Janecleia Maria Martins, de Petrolina, que ganhou destaque na semana passada. Próxima de completar 50 anos e após 12 tentativas, ela finalmente foi aprovada em uma universidade pública para cursar Medicina. 

Mesmo após passar a infância e vida adulta sem oportunidade de estudar, a caloura conta que nunca desistiu do sonho e que será a primeira médica da família.

“Falaram que eu era velha. Muita gente me disse que eu já estava no fim da vida e que não deveria perder tempo tentando”, diz ela à reportagem do UOL Educação. 


#DIZEM

Foto: Pino Gomes/ Gshow – Reprodução

“Me sinto forte e poderosa colocando meu corpo em jogo nessa idade. Muito fácil uma garotinha se sentir assim com o corpo dela. Quero ver aos 60″

Claudia Ohana, 60 anos,
em entrevista ao Gshow

Zico fez 70

Torcedores saudosos e amantes de futebol em geral acompanharam as reportagens comemorativas sobre o aniversário do ex-jogador Zico. Na sexta-feira, dia 3, ele completou 70 anos

Considerado o maior jogador da história do Flamengo o craque coleciona conquistas importantes, como quatro Campeonatos Brasileiros,  mais de 800 gols marcados ao longo de 24 anos como atleta profissional e presença no hall da fama da FIFA. 

Após o fim da carreira como jogador, Zico integrou a comissão técnica da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1998 e treinou a seleção do Japão na copa de 2006. Além disso, jogou e atuou como técnico do Kashima Antlers, time que disputa a primeira divisão do Campeonato Japonês.

Hoje, ele segue como conselheiro do Kashima. Aposentadoria? Quem sabe um dia.


Sintomas da ressaca pioram na maturidade

Foto: Freepik

Tem reparado que, com o passar dos anos, talvez você já não seja o mesmo em uma mesa de bar? No caminho da maturidade, o organismo passa a conviver com um fígado mais lento, que demora mais a metabolizar substâncias.

Por conta desse novo ritmo, ocorre o maior acúmulo de acetaldeído – elemento resultante da digestão do álcool, que é tóxico para o organismo, e que causa as dores de cabeça.

“Com o avançar dos anos, o fígado também não apresenta mais a mesma eficácia na formação de glicose. Isso afeta a energia necessária para o funcionamento dos neurônios, levando a uma lentificação das funções cognitivas e motoras”, explica o endocrinologista Igor Ribeiro Barcelos, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) para a Globo News.

Outra razão para a ressaca ser maior à medida que avança a idade é a mudança na composição corporal que se dá no envelhecimento: menos músculo, mais gordura. Assim, há menos água no corpo, o que dificulta a metabolização do fígado. 

O antídoto para ressacas mais severas é beber muita água – antes de, durante e após brindar. E, claro, reduzir a marcha no consumo de álcool.


Reportagem | Pedro Braga/Alma Content
Tecnologia | Ivan Carlos
Imagens | Freepik


Mariana Mello é jornalista e idealizadora do Maturidades, iniciativa independente da Alma Content voltada à cultura de longevidade. Tem 42 anos e fala sobre envelhecimento sem noias. Está com o ácido hialurônico e o filtro solar em dia. Já o colágeno, nem tanto.

Email: mariana@maturidades.com.br Insta: @maturidades_br



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