Tratamento com células-tronco pode solucionar a calvície
Para todos os calvos, incluindo o do Campari, uma boa notícia: novo experimento genético realizado na Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, mostra que é possível reverter a perda de cabelos. Realizada em camundongos jovens e idosos, a pesquisa baseou-se na manipulação das células-tronco dos folículos capilares.
Essa ativação se deu por meio do microRNA, composto de pequenas moléculas que desempenham um papel importante na regulação da expressão gênica. É prematuro afirmar que a calvície está solucionada – prudente manter em dia o investimento do implante capilar pós 40 –, mas a perspectiva é boa.
Conforme declarou ao Futurism, o patologista da Escola de Medicina Feinberg da Northwestern University e um dos autores do estudo, Rui Yi, o próximo passo é projetar experimentos para testar se este microRNA pode promover o crescimento capilar também em seres humanos.
Startup oferece companhia em deslocamentos de carro
Acompanhar uma pessoa nas compras, em uma consulta médica ou na realização de exames pode ser uma tarefa difícil de delegar. Criada pela empresária Ivonete Guarino, a Vô Contigo é uma startup que atua no transporte seguro e humanizado de cidadãos em situação de maior fragilidade ou dependência decorrentes da longevidade, atuando como um suporte para familiares e cuidadores.
Com operação apenas em Cuiabá por enquanto, a startup tem motoristas treinados e cobra um percentual de 25% das corridas que intermedia. Atualmente, o negócio tem três opções de serviços: corridas avulsas, para deslocamentos pontuais e pacotes mensais, para agendas pré-determinadas, como ir ao pilates, à sessão de hemodiálise ou à academia.
No serviço de concierge, é possível contratar o acompanhamento de pessoas em atividades como ir ao mercado, visitar um parente ou simplesmente “dar uma voltinha”. Todas as corridas podem ser agendadas via whatsapp. A criadora da empresa explica que a ideia de negócio surgiu em 2019 a partir de uma experiência pessoal: ela cuidou de um familiar com Alzheimer e acompanhou todo o progresso da doença durante dez anos.
“Ao fazer uma pesquisa de mercado, constatei algo que eu já sabia por experiência própria: as pessoas não pensam em soluções para pessoas idosas. É como se eles fossem invisíveis. Rascunhei as ideias em dois dias e fui ao Sebrae apresentá-las. Assim nasceu a Vô Contigo”, conta.
#DIZEM
“Não quero passar por isso sozinha. Bora dividir para multiplicar?
Luana Piovani, atriz, 46 anos, sobre a menopausa. Declaração ao UOL
Foto: Reprodução Instagram
Paternidade aos 60 anos: o tabu da hora certa
Foto: Acervo Pessoal
O economista João Fernando Cravos tem 60 anos, 5 filhos adultos e acaba de ser pai novamente. Um tempo após ter ficado viúvo, casou-se com Renata, uma mulher 28 anos mais nova, que tinha o sonho de ser mãe. Em um texto sincero e corajoso, publicado em seu LinkedIn, ele conta sobre as críticas que recebeu em relação a ser pai “tardiamente” e faz uma reflexão sobre a relatividade do tempo, quando se fala em escolhas da vida.
Quando é cedo ou tarde para se realizar um desejo? Confira três destaques do depoimento:
- “Estar na idade considerada ideal para ter filhos zera os riscos de câncer, AVC, infarto, ruptura de aneurisma, homicídio, suicídio, acidente de carro, bala perdida, e o escambau? Quantos homens morrem antes de realizar o desejo de ser pai?”
- “Que motivos levariam um homem que se sente em condições emocionais, psicológicas, físicas e biológicas para ser pai, a recusar-se a viver uma emoção dessas com a mulher que ama, com percepção de reciprocidade afetiva e convergência de objetivos, somente porque ‘o tempo já teria passado’?”
- “Até que idade, e em que circunstâncias, um homem pode desejar ter filhos, sem pensar ou temer uma possível invalidez ou morte iminente e sem desafiar os patrulheiros da lucidez alheia?”
Leia na íntegra aqui.
Jane Fonda: “Não sinto falta da juventude”
A extensa carreira da atriz Jane Fonda, 85 anos, ainda traz novidades. No filme Do Jeito Que Elas Querem – Novo Capítulo, em cartaz nos cinemas, a diva – que se casou três vezes e nunca usou um vestido de noiva – interpreta Vivian, uma mulher madura que vai comemorar seu casamento na Itália com as amigas.
Apesar de ter gostado da experiência fictícia da despedida de solteira, a atriz conta, em reportagem na Folha de S.Paulo, que não pretende se casar de novo. “Posso fazer muito mais coisas sozinha”, diz. Além disso, ao contrário de muitas celebridades de Hollywood, ela abraçou a idade, afirmando que mais cirurgias plásticas a deixariam distorcida e, por isso, colocou um ponto final nas alterações.
Atualmente, Jane Fonda é ativista engajada na luta contra as mudanças climáticas e afirma estar admirada com as novas oportunidades que vive. Segundo ela, a ausência dos vícios em sua atual fase da vida não representa nenhum tipo de vazio: “Não sinto falta de nada”, comenta a respeito de álcool e sexo.
The Cure vem ao Brasil em dezembro
Com os mesmos cabelos desgrenhados, batom vermelho e olhos maquiados de sempre, o britânico Robert Smith, líder do The Cure, é o primeiro nome confirmado no line up do The Town, festival de música a ser realizado em São Paulo, nos dias 2 e 3 de dezembro. Aos 64 anos, o compositor, vocalista, guitarrista e multi-instrumentista deve levar sucessos do pós-punk também a países como Portugal, Estados Unidos, Chile e Argentina. Smith já havia anunciado que tocaria no Brasil em suas redes sociais, mas a confirmação do evento ocorreu apenas nesta semana.
Mariana Mello é jornalista e fundadora da Alma, agência especializada em conteúdo para marcas em plataformas digitais e audiovisuais. Aos 37 anos, decidiu se especializar em Gerontologia Social pela PUC-SP em 2018. Hoje, aos 43, faz pós-graduação em Gerontologia no Hospital Israelita Albert Einstein e dedica-se a projetos de conteúdo para marcas e empresas voltados ao viver mais, além de palestras e consultorias sobre comunicação e longevidade. Parcerias e projetos: mariana@maturidades.com.br
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Reportagem | Marcela Cunha e Pedro Braga/Alma
Tecnologia | Ivan Carlos
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