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Ed. #17 | Estudos com wearables ignoram pessoas 65+


Um trabalho publicado no The Lancet Digital Health mostra o esforço feito para incluir grupos como indivíduos de baixa renda e comunidades rurais em testes com equipamentos vestíveis, como relógios inteligentes e outros dispositivos que coletam informações de saúde. O mesmo cuidado não tem ocorrido com pessoas de idade avançada que apresentam quadros de declínio cognitivo. 

Soluções vestíveis podem ser utilizadas por profissionais de saúde e até transformadas pela inteligência artificial para monitorar mudanças de comportamento, prevenir quedas e cooperar com cuidadores. Com a grande adesão à tecnologia por pessoas longevas após a pandemia, o potencial de uso desses aparelhos aumenta, mas elas seguem sub-representados nas pesquisas. 

Até 2050, o número de pessoas vivendo com algum tipo de demência deve passar dos 150 milhões. Os estudos contam com apenas 6% dos participantes acima dos 65 anos e representa menor volume de dados nos casos de demência, além de também poucos trabalhos com idosos que recebem cuidados a longo prazo. É importante encontrar uma forma para que todos os idosos sejam beneficiados pela inovação, leia na íntegra no G1.


Como parar de beber aos 60 anos

“Foi numa viagem de fim de semana com amigos que também bebiam muito, do tipo começar com champanhe no café da manhã e só encerrar a jornada etílica à noite. No domingo, sugeri de irmos a um vilarejo que, na verdade, tínhamos visitado no sábado. Ou seja, apesar de estar falando e andando, eu experimentara um blecaute, havia perdido oito horas do dia anterior”.

O episódio vivido por Janet Gourant (foto) foi a gota d’água para que ela parasse de beber aos 63 anos. “Eu era uma alcoólatra funcional, que trabalhava e cuidava da família, e não reconhecia que tinha um vício”, conta. A experiência a levou a criar o Tribe Sober: método para ajudar pessoas na luta contra a dependência.

Aos 70, ela afirma que a sobriedade é um superpoder e que parar de beber é para os rebeldes que não querem ser ovelhas do rebanho (“don’t be a sheep, be a rebel”, é seu lema). Confira algumas dicas do método:

1. Comece agora. A dependência do álcool é como um elevador que só desce. Quanto mais o tempo passa, pior.

2. Esqueça a moderação. Se você tivesse controle, já teria parado.

3. Foque no progresso e vença os primeiros dias. Se tiver recaída, continue tentando. E comemore: uma semana, 30 dias, seis meses sem beber.

4. Tenha seus motivos na ponta da língua. Quanto perguntarem, responda sem titubear: “Estou sem beber porque não durmo bem/estou com meus exames alterados/está afetando meu treino”. 

5. Ache sua tribo. Conectar-se com outras pessoas nessa jornada fará você ter consciência de que não está sozinho.


#DIZEM

“Conquistei minhas primeiras protagonistas aos 50.”

Lilia Cabral, atriz, 65 anos, em entrevista ao UOL


Atleta de 56 anos é titular no futebol de Portugal

Após os 35, muitos atletas já estariam pensando em se aposentar ou pelo menos planejando o fim da carreira. Mas o atacante japonês Kazu Miura, 56 anos, está longe disso. Titular do time português Oliveira, ele é mundialmente conhecido como o jogador mais velho a atuar no futebol. 

Com a vitória sobre o Leixões na 2° divisão portuguesa por 4 a 3, o craque foi eleito o melhor em campo. Em entrevista, deixou bem claro que ainda o veremos jogar por mais alguns anos. O veterano, que iniciou sua carreira no Brasil pelo Santos na década de 80, pretende calçar as chuteiras até os 60

Mesmo entrando em campo só 3 vezes na última temporada e com a permanência indefinida no clube atual para 2023/2024, a expectativa é de que Kazu siga fazendo história no mundo da bola.



Vogue traz capa sobre menopausa

Em ação patrocinada pela marca de cosméticos Vichy (@vichybrasil), a edição de julho da Vogue brasileira aborda o tema da menopausa. Na capa estão a dermatologista Flavia Addor, a apresentadora Astrid Fontenelle e a jornalista Claudia Lima, além das influenciadoras Wladia Goes e Dani Godoy.



Maturidades estreia coluna no Cedivida

Estreia nesta semana a colaboração do Maturidades para o Centro de Direitos à Vida da Pessoa Idosa. Mantida pelo Amigos do HC, ONG ligada ao Hospital das Clínicas do Paraná, a organização tem como objetivo promover a defesa de direitos, a prevenção e promoção da saúde e cidadania para pessoas longevas. Em conteúdos quinzenais, a jornalista Mariana Mello, idealizadora do Maturidades, falará sobre cultura de maturidade e quebra de paradigmas sobre o avançar da idade na comunicação. Acompanhe aqui e nas redes sociais @programacedivida.


Sobre Maturidades

Maturidades é uma iniciativa de conteúdo 100% independente. Idealizada pela jornalista Mariana Mello, fundadora também da agência Alma Content, tem como missão trazer narrativas, notícias e insights sobre cultura de maturidade. Dedicada a projetos de branded content, Mariana tem curso de extensão em Gerontologia Social pela PUC-SP (2018) e atualmente cursa pós-graduação em Gerontologia no Hospital Israelita Albert Einstein. Parcerias, projetos e talks: mariana@maturidades.com.br