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Surfar pela primeira vez depois dos 40: tá rolando

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Mulheres acima dos 40 anos têm encontrado uma nova paixão: o mar – e, mais do que isso, o bem-estar que o esporte proporciona. Em entrevistas para a revista Vogue, a modelo Isabella Fiorentino, aos 45 anos, conta que se tornou uma surfista entusiasta. Após algumas aulas observando os filhos no mar, decidiu experimentar a atividade durante a pandemia.

“Na primeira vez, mal fiquei em pé. Foi muito difícil, mas percebi que, se me dedicasse, seria capaz de surfar. Quando vi, estava encantada não só pelo surfe em si, mas por tudo o que ele envolve. Comecei a levantar cedo para aproveitar as ondas, me alimentar melhor para ter energia para ficar na água.”, conta.

“Nunca tinha tido uma relação tão próxima com a natureza. Mas foi a parte mental que me fascinou. Quando estou surfando, abstraio todos os meus problemas, esqueço que sou mãe, esposa, que tenho uma carreira. É meu momento de escape, uma terapia”, afirma Isabella, que criou o perfil @belladosurf.

O encantamento imediato que o surfe exerce sobre quem o pratica é consenso. “A sensação da primeira onda que você consegue pegar sozinha é indescritível. Você sai com um sorriso no rosto e a certeza de não querer mais parar”, conta a carioca Gabrielle Zitelmann, que iniciou as aulas na Praia do Arpoador, no Rio de Janeiro, aos 45 anos. 

Atualmente, são dois anos praticando pelo menos três vezes na semana. “É engraçado porque, mesmo morando na praia, nunca imaginei que conseguiria surfar. Quando fiquei mais velha então, tinha até desistido da ideia, mas estava completamente errada. Tenho amigos que fazem surf trips com mais de 50 anos”, completa.

Para Isabella Fiorentino o surfe a ajudou a lembrar que a idade não é impedimento para novos desafios. “Depois que desci uma onda de 2 metros pela primeira vez, pensei: ‘Como eu posso ter medo de encarar uma coisa nova?’. Sem dúvida, me deu a coragem e a motivação que eu precisava”, conclui.